sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Esta foi grassas áz novas opertnidades ......

Esta foi grassas áz novas opertnidades ......




O PIQUENIQUE DA MINISTRA

A ministra da educação foi convidada para participar num piquenique em sua honra, oferecido pelos alunos que passaram o 9º ano.
Quando chegou ao local, estranhou ver um monte enorme de sacos cheios de um pó branco. Dirigiu-se ao rapaz que estava a preparar o churrasco e perguntou :



- O que é que está dentro daqueles sacos ?
- É cal, senhora ministra.
- Cal ? Mas para quê ?
- Eu também não percebi, senhora ministra mas as ordens que recebi foi de comprar 102 sacos de cal !



Intrigada, a Ministra dirigiu-se ao responsável pelo piquenique (um antigo seu aluno que conseguiu evoluir tirando uma especilização no programa das novas oportunidades) e perguntou-lhe o que é que pretendia fazer com tanta cal. Esse seu antigo aluno, espantadíssimo, comentou que não tinha encomendado cal nenhuma. Foram os dois ter com o rapaz que fizera as compras para esclarecerem o assunto.


- Olha lá, quem é que te mandou comprar estes sacos de cal ?
- Foste tu, pá! Agora não te lembras ? Ainda tenho aqui o papel que escreveste.


E exibiu a lista enorme de compras que lhe tinha sido dada.
O antigo aluno mirou, tornou a mirar e disse :


- Eh pá... mas tu és mesmo burro ! Não vês que me esqueci de pôr a cedilha ? O que eu queria dizer era Çal ! E não era 102 sacos mas sim 1 ô 2 !

quarta-feira, 24 de março de 2010

Não importa a morte... o ‘prof’ até era louco!

"Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O ‘prof’ era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O ‘prof’ era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje."

Ricardo Miguel Vasconcelos

http://www.correiodominho.pt/pessoa.php?cronistaId=7

quinta-feira, 18 de março de 2010

A ironia do Ricardo dos Gato Fedorento

Profs....a culpa é deles!
Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é
(sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a
contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta
ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo
menos os que vão conseguindo escapar com vida.
É evidente que a culpa é deles. E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna,
esta não é uma acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram
uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e
todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum
tipo de sabedoria, tê-la-iam usado em proveito próprio. É sensato entregar a educação dos
nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não. A
menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por passar a vida a
andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a
delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações
sexuais - até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia
incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M.
Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora há os professores masoquistas,
que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das
escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes
professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.
Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe
guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para
o mundo.
Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Madrid dará al maestro rango de autoridad pública

Esta clasificación da a los profesores una protección especial.- Agredirles sería delito y conllevaría penas de prisión de dos a cuatro años

Los docentes serán autoridad pública en la Comunidad de Madrid. Es una de las medidas que introducirá la futura Ley de Autoridad del Profesor que la presidenta madrileña, Esperanza Aguirre, va a anunciar mañana en la cámara regional, según fuentes de su Ejecutivo, y cuyo texto llevará al hemiciclo en las próximas semanas.

La iniciativa de elevar el rango de los maestros ya la asumió el año pasado la Comunidad Valenciana y existe también, aunque sólo para los directores de los centros escolares, en Cataluña, desde hace unos meses. En el caso de Madrid persigue el objetivo de reforzar la figura del maestro.

Al ser reconocidos como autoridad pública, los profesores -al igual que jueces, policías, médicos o los pilotos y marinos al mando de una nave- cuentan con una protección especial. La agresión a uno de ellos está tipificada por el Código Penal como atentado contra la autoridad en los artículos 550 a 553, que recogen penas de prisión de dos a cuatro años.

Además, la autoridad pública tiene presunción de veracidad, lo que significa que su palabra tiene más valor que la de un ciudadano de a pie. Y permite a la fiscalía perseguir de oficio los delitos contra estos funcionarios públicos.

La futura ley de Aguirre también recogerá una mejora de la retribución para los niveles intermedios de mando de los centros escolares: secretarios y jefes de estudios. Esta subida se aplica ya desde el 1 de enero para los directores de los colegios madrileños, que perciben una media de 320 euros más que hace un año.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Saber dizer Não

As crianças precisam de adultos firmes, que saibam dizer Não.

Acaba de chegar às livrarias o livro da psicóloga espanhola María Jesús Álava Reys «O Não também ajuda a crescer», editado pela Esfera dos Livros. Com base na sua vasta experiência clínica e relatando casos concretos e reais, a autora deixa conselhos práticos a uma geração de pais que parece ter dificuldade em dizer Não. O resultado: crianças problemáticas que deixam de ser, cada vez mais, casos isolados.
Apesar de reconhecer que não há receitas mágicas nem regras universais, Álava Reys sistematiza princípios básicos que parecem andar arredados das famílias actuais. O IOL Mãe faz um resumo dos erros a evitar. Porque é fundamental assumirmos o nosso papel de educadores e estarmos à altura do desafio.


Erros a evitar:


Tentar ser companheiros em vez de pais
As crianças necessitam de situar-se e de situar-nos. Os adultos ocupam um papel na sua vida: o de adultos e poucas coisas os confundem tanto como ver um adulto a agir como uma criança.


Tentar comprar as crianças, fazendo de «bons» ou pondo-se sempre do seu lado A tendência para se colocar sempre do lado do filho, ou ser «o bom da fita», surge de forma espontânea em muitos adultos, mas as suas consequências são tão negativas quanto evitáveis. (...) As crianças necessitam de orientações, mas necessitam sobretudo de ver os adultos seguros e fortes.


Protegê-los em excesso, fazer com que o mundo gire à sua volta
Tirar-lhes a possibilidade de criarem os seus próprios recursos, as suas próprias aptidões, as suas próprias defesas... é como cortar as asas aos pássaros, com o argumento de que assim voarão melhor.


Ceder para evitar «males maiores» e pensar que isso depois passará com o tempo
Infelizmente, muitos adultos cedem sistematicamente face à sua impotência e incapacidade para ter o controlo da situação. Enganam-se a si mesmos dizendo que já tentaram outras vias mas que com esta criança é impossível. (...) A nossa insegurança, a nossa falta de determinação provoca uma tensão permanente. A criança, apesar de conseguir quase tudo o que quer, mostra-se insatisfeita, (...) sente-se «burlada», incompreendida.


Crer que em qualquer situação «com o diálogo tudo se resolve
Em determinadas situações, é um erro agarrar-se ao diálogo como único meio de relação com as crianças. Mas ser impossível dialogar não significa que não possamos actuar; o que a criança nos pede, precisamente, é que actuemos, que a tiremos daquela situação, que nos mostremos firmes e lhe indiquemos, sem ambiguidades e com segurança, o que vai acontecer a seguir. Não devemos limitar-nos ao uso da linguagem verbal; muitas vezes a comunicação gestual será a nossa principal aliada nesses difíceis momentos em que o diálogo deve ser deslocado para a cena seguinte


Sacrificar constantemente os outros irmãos ou membros da família
Frequentemente é-nos mais fácil sacrificar os membros mais sociáveis ou racionais da família em benefício dos que mostram uma atitude menos generosa e mais agressiva. Favorecemos com a nossa atitude a proliferação de condutas despóticas e manipuladoras


Fechar os olhos: negar as evidências, pensar que os outros exageram, que os professores são uns alarmistas e que, de qualquer modo, a culpa é do outro cônjuge

Favorecer o consumismo
Começam por não dar valor às coisas e acabam por não dar valor às pessoas


Acreditar nas suas mentiras e cair nas «armadilhas» e truques que utilizam
A criança precisa de sentir que somos capazes de «apanhá-la», que não pode mentir-nos com facilidade; o que precisa é que a ajudemos a procurar vias alternativas, mais limpas, mais honestas, mais tranquilizadoras para ela própria