quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Madrid dará al maestro rango de autoridad pública

Esta clasificación da a los profesores una protección especial.- Agredirles sería delito y conllevaría penas de prisión de dos a cuatro años

Los docentes serán autoridad pública en la Comunidad de Madrid. Es una de las medidas que introducirá la futura Ley de Autoridad del Profesor que la presidenta madrileña, Esperanza Aguirre, va a anunciar mañana en la cámara regional, según fuentes de su Ejecutivo, y cuyo texto llevará al hemiciclo en las próximas semanas.

La iniciativa de elevar el rango de los maestros ya la asumió el año pasado la Comunidad Valenciana y existe también, aunque sólo para los directores de los centros escolares, en Cataluña, desde hace unos meses. En el caso de Madrid persigue el objetivo de reforzar la figura del maestro.

Al ser reconocidos como autoridad pública, los profesores -al igual que jueces, policías, médicos o los pilotos y marinos al mando de una nave- cuentan con una protección especial. La agresión a uno de ellos está tipificada por el Código Penal como atentado contra la autoridad en los artículos 550 a 553, que recogen penas de prisión de dos a cuatro años.

Además, la autoridad pública tiene presunción de veracidad, lo que significa que su palabra tiene más valor que la de un ciudadano de a pie. Y permite a la fiscalía perseguir de oficio los delitos contra estos funcionarios públicos.

La futura ley de Aguirre también recogerá una mejora de la retribución para los niveles intermedios de mando de los centros escolares: secretarios y jefes de estudios. Esta subida se aplica ya desde el 1 de enero para los directores de los colegios madrileños, que perciben una media de 320 euros más que hace un año.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Saber dizer Não

As crianças precisam de adultos firmes, que saibam dizer Não.

Acaba de chegar às livrarias o livro da psicóloga espanhola María Jesús Álava Reys «O Não também ajuda a crescer», editado pela Esfera dos Livros. Com base na sua vasta experiência clínica e relatando casos concretos e reais, a autora deixa conselhos práticos a uma geração de pais que parece ter dificuldade em dizer Não. O resultado: crianças problemáticas que deixam de ser, cada vez mais, casos isolados.
Apesar de reconhecer que não há receitas mágicas nem regras universais, Álava Reys sistematiza princípios básicos que parecem andar arredados das famílias actuais. O IOL Mãe faz um resumo dos erros a evitar. Porque é fundamental assumirmos o nosso papel de educadores e estarmos à altura do desafio.


Erros a evitar:


Tentar ser companheiros em vez de pais
As crianças necessitam de situar-se e de situar-nos. Os adultos ocupam um papel na sua vida: o de adultos e poucas coisas os confundem tanto como ver um adulto a agir como uma criança.


Tentar comprar as crianças, fazendo de «bons» ou pondo-se sempre do seu lado A tendência para se colocar sempre do lado do filho, ou ser «o bom da fita», surge de forma espontânea em muitos adultos, mas as suas consequências são tão negativas quanto evitáveis. (...) As crianças necessitam de orientações, mas necessitam sobretudo de ver os adultos seguros e fortes.


Protegê-los em excesso, fazer com que o mundo gire à sua volta
Tirar-lhes a possibilidade de criarem os seus próprios recursos, as suas próprias aptidões, as suas próprias defesas... é como cortar as asas aos pássaros, com o argumento de que assim voarão melhor.


Ceder para evitar «males maiores» e pensar que isso depois passará com o tempo
Infelizmente, muitos adultos cedem sistematicamente face à sua impotência e incapacidade para ter o controlo da situação. Enganam-se a si mesmos dizendo que já tentaram outras vias mas que com esta criança é impossível. (...) A nossa insegurança, a nossa falta de determinação provoca uma tensão permanente. A criança, apesar de conseguir quase tudo o que quer, mostra-se insatisfeita, (...) sente-se «burlada», incompreendida.


Crer que em qualquer situação «com o diálogo tudo se resolve
Em determinadas situações, é um erro agarrar-se ao diálogo como único meio de relação com as crianças. Mas ser impossível dialogar não significa que não possamos actuar; o que a criança nos pede, precisamente, é que actuemos, que a tiremos daquela situação, que nos mostremos firmes e lhe indiquemos, sem ambiguidades e com segurança, o que vai acontecer a seguir. Não devemos limitar-nos ao uso da linguagem verbal; muitas vezes a comunicação gestual será a nossa principal aliada nesses difíceis momentos em que o diálogo deve ser deslocado para a cena seguinte


Sacrificar constantemente os outros irmãos ou membros da família
Frequentemente é-nos mais fácil sacrificar os membros mais sociáveis ou racionais da família em benefício dos que mostram uma atitude menos generosa e mais agressiva. Favorecemos com a nossa atitude a proliferação de condutas despóticas e manipuladoras


Fechar os olhos: negar as evidências, pensar que os outros exageram, que os professores são uns alarmistas e que, de qualquer modo, a culpa é do outro cônjuge

Favorecer o consumismo
Começam por não dar valor às coisas e acabam por não dar valor às pessoas


Acreditar nas suas mentiras e cair nas «armadilhas» e truques que utilizam
A criança precisa de sentir que somos capazes de «apanhá-la», que não pode mentir-nos com facilidade; o que precisa é que a ajudemos a procurar vias alternativas, mais limpas, mais honestas, mais tranquilizadoras para ela própria